sábado, 27 de fevereiro de 2010

Liberdade

Não aprisione sua alma com a crença nefasta que a única verdade é aquela na qual você está inserido. Pense sobre a diversidade cultural não como uma coisa interessante, mas, sobretudo, como o caminho para liberdade.
Fico deveras triste quando encontro pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer diversas culturas e, mesmo assim, continuam no seu “castelo de vidro”, sem a mínima compreensão do plural.
Lembrando que compreender é diferente de aceitar, entretanto, nem uma coisa nem outra permite o desrespeito, preconceito ou a intolerância.
O “enxergar” a vida é múltiplo, portanto, o que para uns sugere uma verdade absoluta para outra cultura não representa nada...
Sendo assim, faça uma leitura do outro de acordo com a realidade dele e não consoante com as suas crenças e verdades. Se conseguirmos subir o degrau do desprendimento que possibilita enxergar o outro como ser único e, às vezes, diferente, mas, sobretudo, sujeito de direitos daremos um grande salto para alcançarmos a paz e a justiça social.

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