Briga de Médicos em MS

Foi amplamente divulgado pela mídia nacional (24/02/10) que dois médicos brigaram num centro cirúrgico e que o bebê nasceu morto em Ivinhema (MS). A policia esta investigando o caso.
Alguns têm a sorte (ou má sorte) das suas mazelas, ocasionadas por médicos, obter ampla divulgação, enquanto, outros vivem e sofrem pela obscuridade quer seja da ignorância no assunto e /ou limitação financeira para reivindicar seus direitos.

Quantas mulheres no Brasil sofrem com a precarização do atendimento médico? E, nesta questão não estou me reportando a responsabilidade do Estado, mas, especificamente, falando sobre ética profissional.

Já tive o desprazer de observar dois momentos distintos: num primeiro momento o médico no seu consultório particular com atendimento exemplar em cortesia e gentileza; enquanto que, num segundo momento, o mesmo profissional, na rede pública, se quer olhava nos olhos do paciente. Quando questiono sobre esse comportamento tão distinto em ambientes diferentes, sempre, tenho a resposta direcionada para questão salarial ou condição de trabalho. Então ta!!!

Se o salário não é condizente ou precisa de melhores condições de trabalho, pergunto: Por que não denunciam ao Conselho? Qual a culpa do cidadão?

Os personagens da história da cidade de Ivinhema(MS)concluíram para reportagem do Fantástico da seguinte forma:

"Naquele momento, eu achei que faltou a base que falta hoje na sociedade. Faltou companheirismo, união, tolerância. Eu falei para eles que estavam lidando com vida. Disse que eles fizeram juramento para salvar vidas, não para tirar vidas", lembra Gilberto. (fonte: http://g1.globo.com/)

Solidariedade e união são alguns dos pilares de uma sociedade, mas, certamente, a justiça e o cumprimento das leis servem para manutenção da ordem pública e o impedimento de novos comportamentos desviantes.

Conselhos de Medicina, estamos de olho!!!

Finalizo com um trocadilho: Não sou contra categorias ou instituições, mas, totalmente contra NOMES que maculam categorias e/ou instituições.